terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Porque às vezes a gente precisa é da ousadia.

Ele: Você nunca quis ser a namorada de ninguém e agora é a esposa de alguém...
Ela: Me surpreendeu também.
Ele: Acho que nunca vou entender. Quer dizer, não faz sentido.
Ela: Só aconteceu.
Ele: É, mas é isso que não entendo. O que só aconteceu?
Ela: Só acordei um dia e soube.
Ele: Soube o quê?
Ela: O que eu nunca tive certeza com você.
Ele: Sabe o que é uma droga? Perceber que tudo em que você acredita é mentira, é uma droga.
Ela: O que quer dizer?
Ele: Sabe, destino, almas gêmeas... Amor verdadeiro e todos aqueles contos infantis... Besteira, você estava certa, eu deveria ter escutado.
Ela: Não.
Ele: Sim, por que está sorrindo?
Ela: Tom... [...] Eu estava sentada numa doceria lendo Dorian Gray, um cara chega pra mim e me pergunta sobre o livro e agora ele é meu marido.
Ele: É, e daí?
Ela: E daí que... E se eu... tivesse ido ao cinema? Ou tivesse ido almoçar em outro lugar? E se tivesse chegado 10 minutos mais tarde? Era... era pra ser. E eu só ficava pensando... “Tom estava certo.”
Ele: Não...
Eu adoro esse filme, até já fiz um post sobre ele aqui. Eu fico pensando... séra que as coisas de fato acontecem dessa maneira? O lugar certo, a hora certa e a pessoa certa? Destino e blá blá blá. Eu, sinceramente, não acredito 100% nisso.  Por isso resolvi escrever sobre o outro lado da moeda:

"Quero ser honesta dessa vez e colocar todas as cartas na mesa. Antes de começar qualquer coisa você precisa saber que eu não sou uma pessoa confiável, que eu sou egocêntrica, orgulhosa e que de uma hora para outra eu posso mudar tudo o que penso e sinto. Vale apena correr o risco para ficar comigo? Se você disser sim eu ficarei muito feliz, sabe por quê? Porque teria a certeza de que eu estaria com uma pessoa corajosa e segura, uma pessoa que não teme os acasos da vida. Porque  apesar desse meu jeito imprevisível de ser eu anseio por um porto seguro, por uma mão firme e um abraço apertado.
Vamos, me siga. Talvez a vida nos tenha guardado frutos deliciosos para a próxima estação. O que vai custar tentar descobrir se isso é apenas um sonho ou a verdade que a vida está reservando para nós dois? O preço de tentar eu sei que é alto, corações despedaçados, feridas expostas, sentimentos destruídos e a chance de uma realidade se esvaindo como o sol no fim do dia.  Mas no futuro, quem sabe, poderíamos dizer que: acertamos o caminho não porque seguimos as setas, mas porque desrespeitamos todas as placas de aviso. No entanto, se não tentarmos o futuro vai guardar uma enorme frustração, porque eu não arrisquei? Como poderia ter sido a minha vida se eu tivesse tentado? Será que estaríamos juntos e felizes? São inúmeras perguntas que vão nos cercar no futuro por um falta de audácia que deixamos de ter no passado.
Nada vai restar do que havia. Nada vai restar do que sonhávamos. Nada vai restar de nós dois. Nossa história vai representar apenas o caminho que nós abandonamos pra ir viver uma outra coisa. "
Dessa forma, começo a acreditar que a felicidade talvez seja só uma escolha... e isso nos compromete demais.

Então fica a questão: Summer poderia ter avaliado melhor as possibilidade de manter um relacionamento com Tom? Ela poderia ter construindo um final feliz com ele ou o destino dela estava traçado a encontrar o carinha da doceria? 
O problema maior é: como saber se devemos seguir em frente ou  se devemos insistir  e investir num relacionamento presente com medo de se arrepender no futuro?


P.S.¹: Por um vida um tanto menos ordinária - FELIZ 2011!
P.S.²: Defina o que você quer. Saiba aonde quer chegar.

28 de dezembro de 2010

“Hoje acordei sem vontade de fazer nada. Sem vontade de levantar da cama, sem vontade de olhar que horas eram, sem vontade de tomar café da manhã. Nem vontade para abrir os olhos eu tinha. Eu estava sem vontade de viver, essa era a verdade.

Viver, um verbo que denota um processo, nascer, crescer e morrer. Pois bem, não queria que isso acontecesse. Não queria ter nascido, muito menos crescido. E pela primeira vez, não queria morrer. Nunca tive medo da morte, mas hoje acordei estarrecida, apavorada. Me imaginei morrendo de 50 mortes diferentes. Quando recuperei um pouco da lucidez, pensei. Quero morrer e não quero saber que morri. Quero que seja rápido e fatal, seja lá como for.

Minha nossa, por que isso não saí da minha cabeça, por que a inexorabilidade da morte está me perseguindo dessa forma. Morrer deve ser mais fácil do que ver os outros morrerem, pensei. Fiz até uma lista das pessoas que não poderiam morrer antes de mim. Mas acho que não me cabe essa decisão. Então cabe a quem? Ao destino? Mas nunca acreditei nisso, a não ser que eu generalize destino por: nascer, crescer e morrer. Sim, todos temos o mesmo destino. Destino existe. Nosso destino é certo. Nosso destino é a morte.

Mas se todos morreremos, por que não sentamos e esperamos? Por que da correria? Da ganância? Por que ser melhor que outro, se teremos o mesmo fim? De que adianta roupa, carro, casa, se no final nossa parte desse enorme latifúndio será tão pequena. Afinal, e por que não, de onde viemos e para onde vamos? Para que servimos. Parei de pensar. Hoje acordei sem vontade de fazer nada.”

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Baixaria em direito

Santeria - Porto de Galinhas

Estrelando
Lívia Menezes - Bacharel (baixaria) em Direito
Anna Caroline - Vitima
Luiz Gustavo - Testemunha
Produção: Brisamar Lima
Co - produção: Ronaldo Rodrigues
Seguranças - Culpados
Tatuada - Autora
Esposo da tatuada - Co-autor
Garçon de vermelho - Testemunha chave

 A cena se passa em uma festa rave no Bar Santeria em Porto de Galinhas. Ao entrar  no bar Anna Caroline deixa Brisamar Lima em posse do seu Cartão de Consumo. Todos se divertem, bebem, e como sempre vão acabar no banheiro. Estava tudo correndo bem , cerveja, dança, paquera até que o sol aparece e elas resolvem se despedir da festa. Vão ao caixa dá baixa e pagar os cartões e percebem que o cartão de Anna Caroline tinha sumido. Começa uma onda de despero, a caixa então puxa no programa o número do cartão... FUDEU tudo. Lá constava que Anna Caroline tinha consumido uma garrafa de Johnnie Walker Black, dois energéticos e algumas cervejas, somando um montante de 227,00 mais 20,00 reais da multa pela perda do cartão. A Bacheral, baixaria, em direito Lívia Menezes indignada com tal situação pede que a gerente seja chamada. No meio a isso surgi a tatuada e seu marido tentando pagar os seus respectivos cartões. Ela, uma pouco alcoolizada, esquece do furto e entrega o cartão de Anna Caroline junto aos seus. É nesse momento que o mistério é desfeito. Mas como será que foi parar na mão da tatuada? A conclusão é simples a mesma encontrou o cartão possivelmente no banheiro. Lugar esse que Brisamar Lima passou grande parte da noite. Porém, a mesma alegava que o cartão tinha sido oferecido como cachê pelo seu trabalho de malabares pelo dono da festa, Max. Então, para comprovar sua história Lívia Menezes pede para que Max compareça para prestar esclarecimento. No entanto, o mesmo já não se encontrava no recinto. Porém, és que surge a testemunha chave: O Garçom, cujo tal tinha se tornado amigo da vítima. Ele lembra que Anna Caroline durante toda a festa não fez nenhum pedido das bebidas registradas em seu nome. Então, é quando surgi o ALBINO. Ao olhar aquela criatura bizarra o garçom recorda-se que apenas uma garrafa de Johnny havia sido vendida naquela noite. E ali ao alcance dos seus olhos estava o "comprador". Comprador esse que era amigo íntimo dos que estavam em posse do cartão. Começa a discussão e ninguém encontra uma solução. Os seguranças impendem a saída de todos. A gerente decide que a melhor solução é chamar a policia. Nesse momento resolve-se fazer um depoimento em video das partes envolvidas. E é em meio a esse depoimento que Anna Caroline declara em alto e bom som que não pode ir para cadeia porque está aflita com a prova do ENEM, e faz mais uma revelação que iria mudar o rumo da história: "eu sou de menor". Nesse momento todos param atentos ao que dizia Anna Caroline, em base disso Lívia Menezes estipula a defesa da então ré. Luis Gustavo aflito com sua patente e com o fato de que tem que se apresentar no quartel resolve falar para gerente que Anna Caroline era de menor. Lívia Menezes (como uma boa bacharel) muda a situação a favor da ré e declara que poderá abrir um processo contra a casa por admitir que qualquer pessoa entre sem identificação abrindo a possibilidade de menores de idades entrarem na casa e consumirem bebida alcoolica. Nesse momento os seguranças cansados e preocupados em manter seu emprego conversam com a gerente e dizem que a melhor solução é deixar todo mundo ir embora sem que chamem a policia. No entanto, Livia Menezes ainda não fica satisfeita, pois seu sonho de andar numa viatura iria terminar por ali. Mas após ser expulsa da casa pelos seguranças a unica solução que resta eram todos irem para casa e guardar essa história para sempre.
OBS: Essa história é baseada em fatos reais. Anna Caroline, Brisamar Lima, Livia Menezes e Luiz Gustavo qualquer semelhança com essa história não é mera coincidência.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Liberdade Vertiginosa - O nascimento do Cubismo

 Uma das lições fundamentais que a modernidade nos legou foi a de que a forma não precisava mais se sujeitar ao real, a ser simples representação do mundo [...]. Impressionismo, cubismo, surrealismo e demais movimentos modernistas foram esforços para essa liberação: fazer que as imagens fossem ao encontro de um sujeito sobre o mundo, não de um mundo que se sobrepõe ao sujeito (CANONGIA, 2002, p. 15).

Aqui está o poder sobre um cavalo, a onipotência do governante exibida por um controle indiferente. Apenas uma das mãos nas rédeas.  (Diego Velázquez "Portrait of King Philip IV of Spain")


A mensagem era: se o soberano pode controlar o grande cavalo pode certamente controlar os assuntos do Estado, os negócios da guerra e da paz. Era a imagem mais inabalável do poder absoluto.

E aqui está o que Picasso fez... (Boy leading a horse)

Ao invés de um principe sobre a sela, um menino nu conduzindo um cavalo em pêlo atráves de uma antiga paissagem assustadoramente vazia. Não há herois identificaveis, nenhuma história, nenhum assunto, apenas o moderno nascendo do arcaico, como se jamais houvesse qualquer coisa intermediária.

Foi a derrubada da HISTÓRIA. O próximo passo para destruir, BELEZA. O ideal clássico da própria arte, tornado visivel na forma sedutora do nu feminino. (Peter Paul Rubens "The three graces")


E este é o veroz ataque de Picasso...  " Les demoiselles D' Avignon" 

É assim que todos aqueles séculos de admiração da nudez e murmurios timidos sobre forma graciosas terminaram... uma fila de bordel. Elas se despem, nós conferimos. Tudo que estivesse associado com a nudez da mulher na arte européia, beleza, sensualidade cortês, ternura, tudo brutalmente descartado.

Ao explodir a visão das coisas Picasso estava dizendo: "estou indo além das aparências superficiais até o núcleo." É assim que nasce o CUBISMO em 1910.


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A Prateleira

Ok, funciona assim. Por mais superficial que possa parecer essa minha leitura, todo mundo já teve ou já foi prateleira de alguém. Explico.
Para que serve uma prateleira? Pra guardar livros que você já leu, ou não leu porque não teve vontade ainda, ou ganhou mas quis deixar ali de enfeite sempre ao alcance da mão. Em um dia de tédio, ou no dia em que o programa que você adora assistir na TV não está no ar, você vai lá, pega aquele livro que você sabe bem nunca vai se tornar um livro de cabeceira e dá uma folheadinha básica só pra se distrair.
Qual o problema? O problema é que a maioria das "prateleiras" comemoram cada passeadinha pelas mãos do seu dono, acreditando nas migalhas que o ser amado oferece. Quem se sujeita a ser "prateleira"do homem ou da mulher que ama não ganha pontos ao se subjugar, ao parecer cachorrinho que abana o rabinho cada vez que o dono chama "vem cá". Cachorrinho nunca vai deixar de ser cachorrinho. Um animalzinho sempre disponível para diversão ou dias de carência do dono. Por mais que o dono goste do cachorrinho, ele nunca se tornará o namorado/a do dono, porque o dono nunca -- por mais que goste e eventualmente até ame -- o enxergará como um igual.
Desculpem, meninos, mas eu já tive várias prateleiras. E se digo isso assim de forma tão direta e me expondo ao julgamento impiedoso é porque realmente acredito que possa dar alguma dignidade a quem se sujeita a ser "cachorro" do objeto do seu amor. Você não ganha respeito, ele/ela não vai acordar um belo dia e descobrir que vc é o amor da sua vida e declarar amor intenso a você. Prateleiras são o que são: lugares para armazenar objetos que a gente quer sempre ao alcance da mão. Se essa posição é compatível com o que você quer da vida e com a sua dignidade, eu dou o maior apoio. Mas eu sinceramente espero que não.
 
[Claro que este texto só vale se existir pelo "dono" um sentimento de amor. Prateleiras mútuas existem concomitantemente às dezenas... Fulana é prateleira de Fulano q tb é dela, mas é de Beltrana que tb é dele e etc... Ninguém engana ninguém e segue todo mundo "feliz". Mas não se engane: se tem sentimento envolvido, tem tb esperança de que um dia as coisas sejam bem diferentes... NÃO SE ILUDA. ELAS NÃO SERÃO.]
 
Texto de Elenita Rodrigues

Achei esse texto brutalmente verdadeiro e cai como uma luva no relacionamento que uma querida amiga minha está vivendo. Postei aqui com a esperança que ela leia.
Beijinhos =*


terça-feira, 4 de maio de 2010

Moça com brinco de pérola

Moça com brinco de pérola”, do diretor inglês Peter Webber, que se baseia na vida de um dos mestres da pintura renascentista, nascido na Holanda, Johannes Veermer.
Um dos mais importantes e impressionantes trabalhos de fotografia produzidos pelo cinema nas últimas três décadas, o filme se torna literalmente uma obra-prima nesse quesito por dar a produção ares de pintura renascentista. Há diversas situações em que as tomadas nos causam a sincera impressão de quadros que poderiam facilmente estar em exposição nas grandes galerias e museus de arte.
Além disso, o filme traz a tona questões importantes da história daquele período ao abordar a difícil relação entre os mecenas e os grandes e temperamentais gênios com os quais se envolviam, caso do próprio Veermer. Recorte de época produzido com máximo esmero pelo diretor Webber e pelos produtores Paterson e Tucker, “Moça com brinco de pérola” ainda nos brinda com interpretações destacadas de Colin Firth e Scarlett Johansson (que possui grande semelhança com a moça do quadro original).
Apesar de todos esses destaques e da riqueza de detalhes da produção, o filme tem roteiro consistente que desperta o interesse e a atenção dos espectadores ao longo de toda a projeção, misturando romance, drama, história e um pouco de suspense. É uma produção digna de nota e se enquadra, certamente, entre os melhores filmes produzidos recentemente.

Sinopse

Griet (Scarlett Johansson) é uma jovem camponesa que vai trabalhar na casa do mestre holandês Johannes Veermer (Colin Firth). Filha de um aspirante as artes plásticas, Griet carrega entre os pertences que leva para sua nova residência um azulejo que fora pintado por seu pai e toda a timidez de uma jovem que se vê vivendo num novo contexto ao atingir uma beleza que desperta a atenção de alguns homens que vivem ao seu redor.
Os hábitos e crenças dessa Holanda, em pleno Renascimento Cultural, ainda não são tão liberais que lhe permitam aspirar à independência que as mulheres daquele país hoje em dia possuem. Em vista disso, ela mantém distância e sobriedade para não tornar ainda maiores os interesses de homens de poder e importância como o próprio Veermer e o mecenas que o sustenta.
Prefere aproximar-se de um jovem de origem humilde como ela que trabalha na banca de peixes que abastece a casa de seu patrão. Nesse ínterim, a despeito da peleja que se trava nos bastidores e nas entrelinhas da história em virtude de sua bela figura, Griet é transformada em musa para a próxima produção de Veermer.
Desse encontro entre artista e inspiração surge uma nova percepção de mundo, talhada na capacidade de perceber as luzes, as sombras e as cores de uma forma privilegiada que apenas os artistas possuem. 
Filme destacado por suas qualidades técnicas, possuidor de roteiro inteligente e de grande sensibilidade, “Moça com brinco de pérola” é um filme que merece a atenção e o reconhecimento por parte de todos aqueles que amam as artes em sua essência e que reconhecem o brilhantismo de uma produção fora dos padrões. 

Questionamentos

1- Qual é a situação da arte nos dias atuais? Se antigamente existiam os mecenas de que forma se incentivam os grandes talentos da atualidade? As comparações entre o ontem e o hoje constituem um dos melhores elementos para estimular a discussão sobre a história. 
2 A Holanda do período de Veermer fervilhou em virtude do êxito comercial e financeiro de suas instituições. Sabemos, por exemplo, da parceria que se estabeleceu entre os batavos e os portugueses para o desenvolvimento da produção do açúcar no Brasil. Assim como Veermer, muitos outros artistas e intelectuais da época só puderam apresentar seus trabalhos em virtude do sucesso dos empreendimentos mercantis e bancários de seus países. De que forma seria possível estabelecer as relações entre desenvolvimento econômico e produção cultural naquele contexto? Seria possível perceber esse fenômeno na atualidade? 

Download do filme AQUI!!!

Ficha Técnica
Moça com brinco de pérola
(Girl with a pearl earring)
País/Ano de produção: Inglaterra/Luxemburgo, 2003
Duração/Gênero: 95 min., Drama
Direção de Peter Webber
Roteiro de Olívia Hetreed baseado em livro de Tracy Chevalier
Elenco: Colin Firth, Scarlett Johansson, Tom Wilkinson,
Judy Parfitt, Cillian Murphy, Essie Davis, Joanna Scanlan,
Alakina Mann, Chris McHallen, Rollo Weeks.

domingo, 2 de maio de 2010

Série Tânatos - Montez Magno

O afastamento coletivo da reflexão existencial sobre a morte, tende a aparecer como algo bizarro e, como tudo que é reprimido, acaba por chamar atenção.
Talvez esse seja o motivo da exposição Tânatos do artista plástico Montez Magno ter chocado muitos dos expectadores.
A série de nove quadros, com referências de objetos e um da figura humana, é inspirada na morte e nos faz viajar pelo mórbido (suave e delicado). 
O visual sem pespectiva e os traços meio que simetricamente-desproporcionais remetem ao expectador o mesmo sentimento perante a morte, o sentimento de negação, desesperança e imprevisibilidade.


Informações:
IAC -  Centro Cultural Benfica (Rua Benfica, 157, Madalena - Recife)
Telefone: 3227-0657
Aberto ao público das 09 às 18h, de segunda a sexta, até o dia 15 de maio
Entrada GRÁTIS

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Borboletas

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar
não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Henrique Possebon


Poesia escrita por meu amigo mega fofo Henrique *-*

.
Numa rua qualquer,
num muro qualquer,
eu-você, nada mais...
nossos corpos, um só.
Seu beijo quente me atiça.
Tudo é voce!
.
Depois, você vai embora
tudo para.
Todo dia é segunda.
Eu, todos os dias sou segunda.

.
Aí chega o sabado...
Tudo cria vida!
Tudo é balada!
É carnaval em recife!
Mais um dia com você.
.

sábado, 10 de abril de 2010

Sanpaku

 Nos olhos, podemos sentir a presença da vida, testemunhar o que há de eterno e tentar decifrar mistérios. Eles se turvam com os açoites da doença e brilham com a saúde. 
Existe muito mais coisas entre os olhos e o corpo do que vê o nosso descuidado olhar. Olhos tristes, ternos, doces, magoados, medrosos, apaixonados, desconfiados, orgulhosos, mentirosos, etc.
"Em cada olhar sem luz, um sol sem vida"
"Se teu olho for bom todo o teu corpo será bom" 
Sanpaku ao pé da letra significa três brancos. O sanpaku carrega o destino nos olhos. Acredita-se que o possuidor desses olhos terá uma morte horrível. Além disso a pessoa está destinada a uma vida difícil, porque seria incapaz de ter reações acertadas diante de situações do dia a dia. Por exemplo: ele não tem reflexos no momento de um acidente; não é capaz de pressentir o perigo. 
Isso tudo é muito assustador porque sem sombra de dúvidas eu sou uma possuidora desses amaldiçoados olhos. Vejam só a foteeeenha ai em baixo, o que vocês acham? 


Tenho por mim que Lennon também acreditava nessa tal história de olhos com três brancos, chegou até a compor uma canção para a sua amada Yoko intitulada de  Aisumasen (Me desculpe) onde cita os "olhos sanpaku".

"When I’m down, real sanpaku
And I don’t know what to do

Quanto estou triste, verdadeiro sanpaku
Não sei o que fazer"
 
E as citações não param por aí. O cinema brasileiro também deu sua contribuição, com o filme A Maldição do Sanpaku“, estrelado por Patrícia Pillar e Rogéria. Patrícia interpreta uma sanpaku, namorada de um bandido. Ele acredita que a condição dela traz sorte, mas o desenrolar da trama (assim como o título) mostram que não é bem assim.
Para ser ainda mais científico, é preciso dizer que existem dois tipos de sanpaku, em conexão com a filosofia Yin-Yang.
Os “yin sanpaku”, com o branco aparecendo abaixo da íris, seriam pessoas mais fragilizados, “suscetíveis a perigos de origem externa”. É nesta lista que estão os sanpakus mais famosos, aqueles que morreram tragicamente.
Os “yang sanpaku” teriam mais propensão de “gerar perigo”, ou seja: teriam temperamento explosivo e violento. Este seria o caso do assassino Charles Manson.
Por fim, resta a dúvida, séra que terei um fim trágico como JFK, Maysa, Princesa Daiana ou John Lennon?


domingo, 28 de março de 2010

A maionese do brega - DJ CREMOSINHO


Estava vagando pelo youtube quando encontro o mais novo SUCESSO DO MOMENTO, DJ Cremosinho - a maionese do brega (hahahahaha).
O sucesso se dá pelo fato do Cremosinho misturar batidas do tecnobregaaaaa com músicas da Lady Gaga, Amy Winehouse, Michael Jackson, Nirvana dentre outros.
Ainda não dá pra saber muito sobre esse novo hit musical, no twitter ele só se define como a maionese do brega e diz ser de Belém do Pará. Alguns juram que ele é fake, outros que “cremo” é alguém conhecido da noite.
Uma coisa é certa: ao tocar os remixes dele em qualquer lugar você irá ver pessoas rindo, achando o máximo ou horrível, espantadas e sempre terá alguém fazendo uns passinhos bem estilo Joelma! hahahahahaha

Onde encontrar o Dj Cremosinho:
SoundCloud
Twitter


domingo, 21 de março de 2010

floresdeneon

"Sou composta por urgências: minhas alegrias são intensas, minhas tristezas, absolutas. Me entupo de ausências, me esvazio de excessos. Eu não caibo no estreito, eu só vivo nos extremos. Eu caminho, desequilibrada, em cima de uma linha tênue entre a lucidez e a loucura. De ter amigos eu gosto porque preciso de ajuda pra sentir, embora quem se relacione comigo saiba que é por conta-própria e auto-risco. O que tenho de mais obscuro, é o que me ilumina. E a minha lucidez é que é perigosa"
Clarice Lispector.

Re(começo)

quinta-feira, 18 de março de 2010

Eu sou VOLÚVEL

14:32 (17 de março de 2010)

Vírgula


Hoje eu senti a sua falta...
Pensei em você, em nós dois,
mas o orgulho me impediu de vê-lo.
Eu só queria tê-lo aqui ao meu lado,
você é importante para mim.

Sei que no final irá valer a pena.
Não demore, ninguém além de você,
merece a minha espera

02:30 (18 de março de 2010)


Não é nada, é só tristeza mesmo..
É só decepção, descrença,
desilusão, traição...

Não é nada, acredite,
só vontade de chorar,
de sumir, de fugir daqui.

Não é nada, é só raiva,
ira, ódio, que me deixa
cega e machuca por dentro.

Não é nada, são apenas
as lembranças do que poderia
ter sido e ainda não foi.

Não é nada demais,
estou procurando a solução,
e mesmo que eu não encontre,
a vida não vai parar.

Não é nada, vai passar,
as lágrimas irão secar.

Não é nada, foi só uma força
que destruiu, o que ja não
mais existia.

22:00 (18 de março de 2010)


Não estou triste...

Estou apenas
pensando na vida...
Não se preocupem.


23:28 (18 de março de 2010)

Não há nada mais a fazer...

Sua presença já não faz tanta falta,
não preciso mais saber da sua vida,
as últimas palavras deixaram marcas.

Não tivemos paciência para superar
alguns pequenos problemas,
não soubemos lidar com as fraquezas
e sensibilidade do outro.

O melhor caminho é a separação.
Chegamos ao fim.

terça-feira, 16 de março de 2010

Nunca um botão sem casa de botão


Chanel fez uma revolução no jeito das mulheres se vestirem e se enxergarem. No início do século XX, aos 20 e poucos anos, causava espanto e admiração ao surgir em eventos sociais com gravatas e sobretudo “roubados” do guarda-roupa de seus amantes endinheirados. Atrevida e petulante, negava a afetação dos vestidos da época, sem um pingo de constrangimento, para se vestir com uma simplicidade tão inédita que logo ela considerada uma excêntrica transgressora.

Durante décadas, Chanel ditou o ritmo e o rumo das inovações fashion. Sua capacidade de antecipar os desejos de consumo de toda uma geração de mulheres não tem paralelo, ainda hoje, no frenético mercado da moda global. Sempre insatisfeita, dona de um nariz arrebitado e de um feeling absurdo para o novo, essa francesa, que nasceu pobre e cresceu em um orfanato, detonou a estética dos espartilhos, introduzindo elementos libertários do vestuário masculino e de uniformes esportivos em suas coleções. E protagonizou, entre a vanguarda artística que sempre freqüentou, momentos de êxtase e de glória, e outros de queda, abandono e esquecimento.




...










Tomara  
Que você volte depressa
Que você não se despeça
Nunca mais do meu carinho
E chore, se arrependa
E pense muito
Que é melhor se sofrer junto
Que viver feliz sozinho

 
Tomara

Que a tristeza te convença
 
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz

E a coisa mais divina

Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais...


(Vinícius de Moraes)

quinta-feira, 11 de março de 2010

When you´re gone - The Cranberries


Quando Você Se Vai

Agarre-se ao amor
É isso o que eu faço
Agora que eu encontrei você
E de longe
Tudo está perecendo
Tudo que não está perto de você

E à noite
Eu poderia estar desamparada
Eu poderia estar sozinha
Dormindo sem você

E de dia
Tudo é complexo
Não há nada simples
Quando eu não estou perto de você

E eu sinto sua falta quando você se vai
É isso o que eu sinto
Que... Querido

E isso vai continuar
Isso é o que eu sabia
Ei, amor

Agarre minhas mãos
Eu me sinto afundando
Afundando sem você

E na minha imaginação
tudo está perecendo
Perecendo sem você

E à noite
Eu poderia estar desamparada
Eu poderia estar sozinha
Dormindo sem você

E de dia
Tudo é complexo
Não há nada simples
Quando eu não estou perto de você

E eu sinto sua falta quando você se vai
É isso o que eu sinto
Ei, amor
E vai continuar
Isso é o que eu sabia
Ei, amor

domingo, 7 de março de 2010

Sete passos para uma manicure perfeita


1º As unhas quadradas com os cantos arredondados são as mais chiques;
2º O certo é empurrar as cutículas e retiras apenas o excesso de pele;
3º Para o esmalte não descascas, lixe delicadamente a superfície das unhas. Assim, ele tem maior aderência.
4º Para o esmalte durar mais, passe duas camadas bem fininhas e sempre retire o excesso com o pincel.
5º Use um removedor especifico para tirar o esmalte. Ele é bem menos agressivo que a acetona;
6º Para remover cores escuras sem manchar as unhas, passe antes uma camada de óleo secante;
7º À noite lembre-se de hidratar as mãos e os pés, massageando as cutículas com movimentos circulares.

...


Gostaria que meu coração fosse como uma porta giratória por onde as pessoas entrassem e saíssem sem que eu desse a mínima. Apenas passassem por mim, deixando souvenirs, mas não marcas.
Gostaria de esquecer mais facilmente e recordar com tranqüilidade.
Achar que o sexo é complicado e que o amor é simples.
Deduzir menos e respirar profundamente antes de agir.

Deixar de sentir que um ácido corrói meus ossos e sonhos sempre que alguém parte.

Fazer minha metade vítima parar de chorar por perdas passadas que, de tão dolorosamente lembradas, se repetem no presente.

Ser menos incoerente.

Parar de dá a alma pelo azul e – amedrontada com a vulnerabilidade de doar-se – trair o azul com o castanho.

Gostaria que minhas neuroses – paradas, imóveis, colocadas de castigo com os rostos voltados para a parede, mas sempre à espreita – deixassem de me assustar na hora mais profunda e plácida da noite, congelando meus pensamentos e liquefazendo as sensações, fundido-as todas em uma poça de suor e esperança.

Amar intensamente o possível e ignorar o distante, difícil, complicado.

Andar leve, abandonar o lastro.

Nunca mais dizer “eu odeio”, “boçal”, “trepar”, e “tenho medo”.

Dizer muito mais “sossego”, “adoro quando você fala isso”, “ que gostoso”, “sim”.

Gostaria de me tornar a materialização da paz satisfeita de um gato ao sol.

Trocar a ansiedade deterioradora por uma bala de menta.

Ter a pele mais grossa.

Gostaria que alguns deixassem de existir para dar espaço para outros andarem mais livres. Sobraria mais ar. Puro. E então essas pessoas seriam mais bobas, comeriam com as mãos, teriam auto-ironia, andariam descalças com freqüência, cobrariam menos, amariam mais e não veriam a felicidade alheia como uma ameaça à sua própria.

Mas o que mais gostariam, acima de tudo, é que meu coração fosse uma porta giratória por onde o amor entrasse facilmente.
E não saísse. 



quinta-feira, 4 de março de 2010

Hot n Cold


You change your mind
Like a girl changes clothes
Yeah you, PMS
Like a bitch
I would know
And you over think
Always speak
Cryptcally
I should know
That you're no good for me
Cause you're hot then you're cold
You're yes then you're no
You're in and you're out
You're up and you're down
You're wrong when it's right
It's black and it's white
We fight, we break up
We kiss, we make up
(you) You don't really want to stay, no (wooo)
(you) But you don't really want to go-o (ooo)
You're hot then you're cold
You're yes then you're no
You're in and you're out
You're up and you're down
We used to be
Just like twins
So in sync
The same energy
Now's a dead battery
Used to laugh 'bout nothing
Now you're plain boring
I should know
That you're not gonna change
Cause you're hot then you're cold
You're yes then you're no
You're in and you're out
You're up and you're down
You're wrong when it's right
It's black and it's white
We fight, we break up
We kiss, we make up
(you) You don't really want to stay, no (wooo)
(you) But you don't really want to go-o (ooo)
You're hot then you're cold
You're yes then you're no
You're in and you're out
You're up and you're down
Someone call the doctor
Got a case of a love bi-polar
Stuck on a roller coaster
Can't get off this ride
You change your mind
Like a girl changes clothes
Cause you're hot then you're cold
You're yes then you're no
You're in and you're out
You're up and you're down
You're wrong when it's right
It's black and it's white
We fight, we break up
We kiss, we make up
(you) You don't really want to stay, no (wooo)
(you) But you don't really want to go-o (ooo)
You're hot then you're cold
You're yes then you're no
You're in and you're out
You're up and you're down

terça-feira, 2 de março de 2010

Nostalgia

Hoje tirei o dia para pensar na vida e fiquei tão assustada com a velocidade que as coisas vem acontecendo
Estou prestes a terminar uma faculdade, falta menos de um ano e meio, e começando outra dia 08 de março de 2010.
Parece que foi ontem que minha jornada começou; parece que foi ontem que pegava um ônibus, Porto de Galinhas-Recife, e enfrentava duas horas e meia de viagem todos os dias para chegar na Universo.
Nesses meus corridos 20 anos de idade trago uma carga de lembranças doloridas porém maravilhosas. Quatro namorados, um noivado, um "quase" casamento e incalculaveis histórias de amor (L).
Aos 18 anos comecei a morar só, isso me poupou tempo porque passei a não precisar do ócio diário daquele ônibus infernal que me consumia quase 25 horas por semana. Comprei um cachorro, isso me proporcionou mais responsabilidades.
Aos 20 e 6 meses divido um cubiculo com o segundo Monstro da minha vida, Lívia. - Porque o primiero difinitivamente é Nina, minha Shih-tzu  de 1 aninho -  Agora tenho que (re)aprender a dividir um espaço com outra pessoa.
Trabalho, me divirto, ganho meu dinheiro e pago minhas contas. Mas não deixo de pedi ajuda aos universitários de vez enquando (mãe, pai e avó).
Morro de saudades dos tempos que já passaram, das pessoas que ficaram para trás, dos meus primos queridos que morram longe, de amigos que hoje já não tenho mais contato mas que continuam e sempre continuaram morando no lado esquerdo do meio peito. Já dizia Peninha " Saudade é melhor do que caminhar sozinho".

"Hoje o tempo voa amor,
escorre entre as mãos
e não há tempo que volte amor,
vamos viver tudo que há pra viver
Vamos nos permitir"
Lulu Santos

segunda-feira, 1 de março de 2010

Saudades


Pedaço De Mim (Chico Buarque)
 Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar

Oh, pedaço de mim
Oh, metade exilada de mim
Leva os teus sinais
Que a saudade dói como um barco
Que aos poucos descreve um arco
E evita atracar no cais

Oh, pedaço de mim
Oh, metade arrancada de mim
Leva o vulto teu
Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu

Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi

Oh, pedaço de mim
Oh, metade adorada de mim
Leva os olhos meus
Que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus


O sentimento talvez seja universal; mas a palavra para dizê-lo é um dos privilégios e orgulhos maiores do idioma lusitano. Tradutores gringos suam sangue tentando vertê-la para outras línguas e acabam classificando-a entre os vocábulos mais intraduzíveisque já encararam. Quem já não ouviu algum falante do purtuguês se vangloriando de que não se encontra equivalente de "saudade" nas outras línguas, mesmo as mais chiques? Os ingleses dizem "i miss you", mas não há nisso nem um grão de poesia ou lirismo... E os frances, coitados, só têm um verbinho manco, quase perneta: "manquer". Como é que se viram, os gringos, não tendo palavra pra dizer duma paixão d'alma tão fundamental? 
A saudade é um galho da árvore da solidão.
É a "lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de tornar a vê-las ou possuí-las; nostalgia". Como aqui: “Saudade! és a ressonância / De uma cantiga sentida, / Que, embalando a nossa infância, / Nos segue por toda a vida!”

Wave Goodbye

Words get tangled on your tongue
And you stumble on your feet when you miss somebody
And everywhere you think you see them
Walking down the street when you miss somebody
When you miss somebody you tell yourself
a hundred thousand times
Nobody ever lives forever so you give it one more try
To wave goodbye wave goodbye
Every hurtful thing you ever said is ringing in your ear
When you miss somebody
And every thing of beauty that you see only brings a tear
When you miss somebody
When you miss somebody you tell yourself everything
will be alright
Try to stand up strong and brave when all you want to do
Is lay down and die
How long I've waited for an answer or a sign
Lonely and weary from this troubled task of trying
To wave goodbye
So now you start to recognize that every single path you see
Leads to a tear in your eye
So wave goodbye wave goodbye.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Tim Maia - Ela partiu

dovale

 Oito de junho de dois mil e nove

Deixe-me quieta no meu canto, sozinha, por favor ñ me procure mais, quero evitar pensar em você, e só irei conseguir isso se você estiver longe, pelo menos nesse momento. É muito confortável para você me ter a hora que quer, basta ligar e estamos juntos. De uma maneira ou de outra você está atrapalhando a minha vida assim. Eu fico aguardando você se decidir, não procuro outra pessoa e ao mesmo tempo não tenho ninguém.
Depois que isso passar e o tempo apagar as feridas quem sabe posso até manter uma certa amizade contigo, apesar que cicatrizes sempre ficam mais eu consigo superar afinal já superei coisa bem pior.
Vou evitar escrever sobre os acontecimentos trágicos que me contaram e sobre os acontecimentos que ninguém precisou me contar até por que esse ñ é o objetivo e tb pq ñ quero explicações ou soluções só um ponto final (.)

É impossível manter uma relação sozinha!!! Esse termino ( ñ sei bem se a palavra é essa até pq nunca teve um começo) com certeza será bom pra você pq só assim você vai "viver a sua vida" sem sentimento de culpa. Encontre uma pessoa legal, se entregue de corpo e alma e a faça feliz é esse o conselho que te dou porque ñ dá pra ficar com uma pessoa pela metade, estando com uma e pensando em outra ou estando com uma e com outras várias também. Tenta fazer isso você não vai se arrepender, de vez enquando é bom ser honesto.
Foi bom enquanto durou, momentos felizes e momentos ñ tão felizes assim mas entre "mortos e feridos" eu posso dizer que aprendir alguma coisa com esse "relacionamento".

floresdeneon


 

Eu nunca fui uma moça bem-comportada. Pudera, nunca tive vocação pra alegria tímida, pra paixão sem orgasmos múltiplos ou pro amor mal resolvido sem soluços. Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo. (...) Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que quase me deixa exausta. Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo. Eu sei chorar toda encolhida abraçando as pernas. Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar.... Eu acredito é em suspiros, mãos massageando o peito ofegante de saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes, em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem pra vida da gente. Acredito em coisas sinceramente compartilhadas. Em gente que fala tocando no outro, de alguma forma, no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo. Eu acredito em profundidades. E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos. São eles que me dão a dimensão do que sou.