Sabe o desapego? Então, ele resolveu me visitar. Por isso eu estou me desfazendo de coisas e pessoas que não me acrescenta em nada. Pra ser mais exata, VOCÊ. Porque precisou de um ano (é, Axxxxx, fevereiro completaria um ano de nossa “amizade”. Um ano faria que você buscou Lívia na minha casa para ir a um rodizio de sushi).
Realmente é preciso um baque pra gente acordar. Mas, nesse caso, você não precisava ter posto o pé pra que eu caísse. Você ao lê isso deve está pensando “que louca... o que foi que eu fiz?” Dentre uma série de coisas que não valem a pena serem citadas aqui, até porque eu não quero e também não é mais do meu interesse despertar a sua consciência, se é que você tem, o estopim foi você ter me excluído de sua “rede social” sem nenhum motivo aparente. Mas, como é de se lembrar, isso é até normal e bem previsível, não foi à primeira vez, o único detalhe é que hoje eu não tolero mais meias verdades, desculpas esfarrapadas. Você é egoísta, e como bom egoísta só me procurAVA quando era do seu feitio (olha isso aqui; dá sua opinião; posso ir ai?; me faz um favor?). E é até estranho você agir assim, visto que você bate o pé reclamando quando as pessoas são falsas dessa maneira, lembra?
Semanas atrás estávamos conversando e eu falei: “também, né? Do jeito que você é.” E você perguntou: “de que jeito eu sou?” Eu não quis falar nada na hora... Mas, depois me bateu uma necessidade de dizer o que eu pensAVA. Decidi enviar uma mensagem, que por sinal era linda. Não esperava nada em troca, apenas que fosse entendida, sentida... No entanto, a curiosidade foi maior e resolvi perguntar se você a tinha lido. Você lembra qual foi sua resposta? Sua resposta foi absolutamente e SÓ um NÃO gigante e gritante na minha janela. Uma palavra sem mais nenhuma depois pra completar, um NÃO bem solitário, vazio. Como quem diz NÃO a um pobre coitado que está oferecendo pipoca no sinal pra ganhar um trocado. O que você não sabe é que eu não estava oferecendo “pipoca” com propósito de ganhar um trocado, eu estava mostrando minha amizade de uma maneira que poucos conhecem e você disse NÃO, disse não a minha amizade, disse não depois de um ano, depois de eu ter me guardado a sete chaves com medo de me machucar, como já me machuquei e venho me machucando há tanto tempo.
Mas, mais uma vez, o problema é todo meu... Eu baixei a guarda quando parei pra ouvir o que meus amigos falavam ao pé do meu ouvido e o que pessoas “não tão amigas” sussurravam nas minhas costas: “você (ela) tem coração de pedra; é fria; não tem sentimentos; coitado de quem gosta de você (dela)”.
Resolvi segui o conselho deles e ser mais amiga, aberta, cara limpa e coração escancarado...
Foi isso que ganhei em retorno. Então, caro leitor, aqui vai um conselho: “não siga conselhos”.
"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos que já se acabaram. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas possam ir embora. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira." (Fernando Pessoa).
"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos que já se acabaram. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas possam ir embora. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira." (Fernando Pessoa).
"Sou apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer."